Supermercados registram 1,79% de perdas

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 O setor supermercadista registrou 1,79% de perdas sobre o faturamento bruto em 2020, de acordo com a 21ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro de Supermercados, realizada pelo Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Esse índice representa um total estimado de R$ 7,6 bilhões. A nova pesquisa indica avanço: na avaliação anterior o índice registrado foi de 1,82% do faturamento.

Dentre as principais causas de perdas estão: quebra operacional, 47,9%; furto externo, 16,0%; erros de inventário, 10,2%, erros administrativos, 9,5%; e furto interno, 7,4%.

Os itens que mais sofreram perdas em valor e quantidade no ano de 2020, de acordo com a pesquisa, foram: refrigerantes, cervejas, cortes bovinos, pilhas e baterias, chocolates em barra ou tabletes e queijos.

As seções que lideram os índices de perdas (por faturamento bruto) entre os perecíveis foram:  FLV, 5,25%; Rotisseria e Comidas Prontas, 4,32%; e Padaria e Confeitaria, 2,74%. Entre os não perecíveis estão: Bazar, 1,77%; têxtil; 1,04%; e Higiene e Perfumaria, 0,82%. 

 Dentre os principais fatores que impulsionaram as perdas dos não perecíveis no setor supermercadista estão: validade vencida, 37,4% e produto impróprio para venda, 29,1%.  Em relação aos produtos não perecíveis a validade vencida também liderou as respostas dos participantes, 42,5%, seguida de produtos avariados, 29,1%. 

 Do total de participantes da pesquisa, 72% possuem área de prevenção de perdas, ante 71% no ano anterior.  A falta de justificativa do investimento e o alto custo de manutenção foram citados pelos supermercadistas como principais fatores da falta da área de prevenção de perdas na empresa.

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