A PCC Community Markets decidiu reverter o processo de instalação de quiosques de autoatendimento e de priorizar a interação humana acima da tecnologia. Apesar do crescimento no uso de equipamentos de autoatendimento, rede apostou no contato “olho a olho”.
A tecnologia está ganhando mais terreno na operação supermercadista em todo o mundo, sobretudo nos Estados Unidos e na China. Independente do país, é unânime a busca por soluções que facilitem a jornada de compra nas lojas, seja física ou virtual.
Aliás, hoje, os supermercados também estão cada vez mais presentes na vida das pessoas, usando redes sociais, aplicativos e ferramentas de chat para encurtar a distância e gerar um relacionamento duradouro.
O ambiente virtual é um caminho sem volta e faz parte da Transformação Digital das operações, mas antes de qualquer ação, o gestor precisa conhecer os desejos do cliente.
Só que, após investir em quiosques de autopagamento para diminuir as filas, a PCC Community Markets decidiu remover todos eles. Isso aconteceu depois de observarem o comportamento dos clientes nos caixas tradicionais que restaram nas lojas.
Segundo Heather Snavely, vice-presidente de Marketing da cooperativa de alimentos sediada em Seattle, Estados Unidos, os quiosques não favoreciam a conexão entre as pessoas.
Mesmo na contramão dos exemplos da Amazon Go, Walmart e Kroger, a PCC sabe que seus clientes ainda procuram o contato “olho no olho” com os operadores de checkout. A confirmação veio pelo feedback positivo do público após a retirada dos equipamentos.