A exportação brasileira de carne bovina, nas composições in natura + processada, cresceu 11% em volume e 56% em receita em agosto de 2021. Com isso, pela primeira vez na história desse mercado, o país ultrapassou a barreira das 200 mil toneladas exportadas num único mês: foram 211.850 toneladas.
De acordo com analistas de mercado, essa demanda da exportação é que influencia a tabela cheia desta proteína no mercado interno. E a questão da influência de casos de suspensão de envio por conta dos episódios de vaca louca será temporária, resultando em prejuízos apenas pontuais. O mercado aposta que o preço da carne bovina no mercado interno continuará em alta, diante deste cenário.
A receita cambial proporcionada pela exportação aumentou o também recorde mensal de julho último de US$ 1,010 bilhão para US$ 1,175 bilhão. Em agosto de 2020, a movimentação foi de 191.141 toneladas e a receita de US$ 753,1 milhões. No acumulado do ano até agosto, as exportações totais ainda caem 1% em relação a 2020, mas a receita subiu 15%.
Até agosto de 2020, o país havia exportado 1.294.274 toneladas com receita de US$ 5,44 bilhões. Até agosto de 2021 o Brasil exportou 1.283.641 toneladas com receita de US$ 6,26 bilhões. Segundo a Abrafrigo, a China mais Hong Kong continuam sendo o principal destino da carne bovina brasileira respondendo por 59% da receita e volume exportado. Os Estados Unidos mantêm a segunda posição entre os 20 maiores importadores do produto brasileiro.