Produtor rural familiar de Rancho Queimado, onde a família planta numa área de 40 hectares, Mário Theisges decidiu apostar no morango. Começou a plantar este ano e seguindo orientação técnica, apresenta o produto devidamente rastreado com o código impresso no rótulo, com registro Cidasc. Mesmo com a produção em auge de safra neste final de ano, a produção dele não dá conta da demanda.
A estufa construída no terreno próximo de sua casa tem 82 metros quadrados e opera no sistema semi-hidropônico. O manejo não tem ainda certificação de produto orgânico, mas é como se fosse porque Mário só utiliza produtos de controle biológicos. A variedade plantada é a San Andreas. Na primeira colheita, em setembro, Mário registrou 106 caixas, outubro rendeu 200 caixas e novembro a safra foi recorde, 600 caixinhas. São cerca de 3 colheitas semanais nesta época.
Toda a produção é comercializada no Ceasa e dali vai para as gôndolas de supermercados da região e sua origem pode ser conferida com a leitura digital do QR code impresso na embalagem.
Mário está contente com o resultado, mas acha que não vai ampliar a produção. “Temos muita coisa pra cuidar, as plantações de hortaliças em geral, várias culturas como chuchu, repolho, batata salsa, etc.. O morango está indo bem e por enquanto vamos continuar com esta estufa, aliás, nem consigo dar conta, quem cuida da manutenção é a minha esposa, Marisete”, explica Mário, que tem 29 anos. A lida da família Theisges na produção tem Mário, seu pai e mais dois tios e a esposa, como ele registrou, cuidando do morango.
A expectativa da família Theisges é pela manutenção de safra neste nível de novembro – 600 caixas, na média – novamente em dezembro e tudo indica que isso vai acontecer. “Janeiro em diante vamos ver. Esperamos que a produção continue em alta e daí vamos avaliar”, afirmou.