A experiência política de Ricardo Althoff em 2022

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Ricardo Althoff e Odair Tramontin, a chapa pura do Novo.

O supermercadista e Vice Presidente Regional Sul da Associação Catarinense de Supermercados (Acats), Ricardo Althoff viveu uma experiência singular ao assumir a candidatura a vice-governador na chapa encabeçada por Odair Tramontin ao governo do estado pelo partido Novo. As eleições de 2022 marcaram assim a primeira participação do Novo na corrida pelo Governo de Santa Catarina.

Seguindo a cartilha de propostas que o Novo defende, totalmente focado em valores da livre iniciativa e da diminuição do tamanho do Estado, Ricardo afirmou que encontrou muita dificuldade em passar a mensagem do partido.

– A nacionalização deste pleito impediu essas tentativas porque os eleitores só queriam saber se a gente defendia os dois candidatos polarizados à frente das pesquisas, e que acabaram indo disputar o segundo turno. Com isso os eleitores não necessariamente prometiam voto naqueles que acreditavam estar mais preparados, mas sim em quem achavam que tinham condições de vencer.

– Foi uma eleição baseada mais na rejeição dos candidatos. Acabou não sobrando muito voto fora dessa popularização. O Novo sofreu sim, mas não sofreu sozinho. Diversos partidos tradicionais do estado foram prejudicados, como o PSDB e o MDB. Todo mundo, de uma certa forma, saiu um pouco prejudicado – declarou.

Fora essa barreira do estigma da polarização nacional, Althoff considerou a experiência muito positiva e gratificante em vivenciar realidades nas diversas regiões de Santa Catarina, conhecer melhor as suas potencialidades.

– Foi um aprendizado e acho que todo cidadão deve participar mais, não devemos nos omitir da política e não vou desistir de participar. Vamos fazer chegar as nossas mensagens a um maior número de pessoas, angariar apoio na população, mostrar a visão diferente de país sob o ponto de vista liberal, em que defendemos mais Brasil e menos Brasília. Nossa luta é para transformar o brasil do jeito que a gente quer, aliados dos empreendedores, da livre iniciativa. A educação básica, saúde e segurança são as prioridades do Estado. O resto precisa ficar com a iniciativa privada propõe o empresário.

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